Um incêndio no fim da madrugada desta sexta-feira (8) deixou 10 atletas mortos e 3 feridos no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, na Zona Oeste do Rio. Veja abaixo quem são as vítimas:
Mortos:
- Athila Paixão
- Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas
- Bernardo Pisetta
- Christian Esmério
- Jorge Eduardo Santos
- Pablo Henrique da Silva Matos
- Vitor Isaías
- Samuel Thomas Rosa
- Gedson Santos
- Rykelmo de Souza Vianna
Athila Paixão – era de Lagarto, Sergipe, e tinha 14 anos. Jogava no clube desde março de 2018. O pai contou ao G1 que, em sua última conversa com o filho, ele disse que jogaria no Maracanã na sexta-feira em que aconteceu o incêndio.
Athila está entre as vítimas diz o pai do atleta — Foto: Arquivo Pessoal
Arthur Vinicius – o jogador morava com a família em Volta Redonda e completaria 15 anos no sábado (9). A família foi avisada e está a caminho do Rio, segundo informações da TV Rio Sul.
Arthur Vinicius tinha 14 anos e faria aniversário no dia seguinte ao incêndio — Foto: Reprodução/Rede Social
Bernardo Pisetta – nascido em Santa Catarina, era goleiro e já tinha atuado em outros times de futebol e equipes de futsal.
O goleiro Bernardo Pisetta, do time de base do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo
Christian Esmério – goleiro das categorias de base do Flamengo. Em abril de 2018, ele postou uma foto nas redes sociais de uma conquista com o clube. Acumulava convocações para a seleção.
Christian era goleiro do time de base do Flamengo — Foto: Reprodução/Facebook
Gedson Santos – Tinha 14 anos e era natural de Itararé (SP). O meio-campista era recém-contratado do Athletico Paranaense.
Gedson dos Santos morreu no incêndio — Foto: Arquivo Pessoal
Jorge Eduardo Santos – tinha 15 anos e era de Além Paraíba (MG). Ele começou a jogar futebol aos 7 anos e chegou às categoria de base do Flamengo aos 12 anos.
Jorge Eduardo Pereira dos Santos, volante do Flamengo de Além Paraíba — Foto: Divulgação
Pablo Henrique da Silva Matos – primo do zagueiro Werley, do Vasco, joga no sub-17 do Flamengo, é de Minas Gerais e morava no centro de treinamento.
Pablo, do Flamengo — Foto: Arquivo Pessoal
Rykelmo de Souza Vianna – Tinha 16 anos e atendia pelo apelido de Bolívia. Era natural de Limeira (SP) e jogava no meio de campo, como volante.
Rykelmo de Souza Viana era volante da categoria sub-15 do Flamengo — Foto: Reprodução
Samuel Thomas Rosa – O garoto de 15 anos era morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Preferiu dormir no CT para voltar para a Baixada nesta sexta. Samuel jogava de lateral direito.
Samuel é um dos mortos no incêndio que atingiu o Ninho do Urubu — Foto: Reprodução/Facebook
Vitor Isaías – nascido em Santa Catarina, tinha 15 anos. Era atacante e tinha seis meses de Flamengo. Começou a carreira no futsal do Figueirense.
Vitor Isaías era atleta das divisões de base do Flamengo — Foto: Reprodução/Facebook
Feridos:
- Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos
- Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos
- Jhonatan Cruz Ventura, 15 anos, em estado grave
Cauan Emanuel – em 2017, chegou a disputar o Campeonato Cearense pelo Santa Cruz e o Campeonato Futsal Colegial, pelo Salomé Bastos e Falcões da Vila, de Fortaleza. O jogador cearense está há três anos no Rio e, desde o ano passado, joga no Flamengo, disputando os campeonatos da categoria de base. Ao G1, o pai dele diz que irá ao Rio para encontrar o filho.
Cauan Emanuel Gomes Nunes, de 14 anos está bem e não corre risco de morte, segundo o pai. — Foto: Arquivo Pessoal
Jhonatan Ventura – está internado em estado mais grave, com 30% a 35% do corpo queimado. Natural de Vila Velha (ES), atua como zagueiro no time de base. Por volta das 9h45, ele passava por uma cirurgia no Hospital Lourenço Jorge, e depois será transferido para o Hospital Pedro II, referência no tratamento de queimados.
Jhonatan Ventura teve 40% do corpo queimado — Foto: Reprodução/Facebook
Francisco Dyogo – é goleiro da base rubro-negra e, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, está fora de perigo. Ele chegou ao Rio em janeiro de 2018.
Goleiro da base do Flamengo Dyogo Bento feriu as mãos durante incêndio — Foto: Dyogo Bento/Arquivo pessoal
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